Não foi só mais um lançamento. Foi um desabafo em forma de música. Em meio à beleza rústica da Praia de Gaibu, nasceu um som que carrega a alma de dois artistas em sintonia: Luiz Kingsman e Odoguiinha. Juntos, eles não apenas gravaram um single — eles criaram um ponto de encontro entre duas linguagens: o funk e o forró.
“Se Decepção Matasse” é mais que um título — é um recado. Uma frase que poderia estar escrita em qualquer muro, em qualquer coração ferido. Mas aqui, ela vira arte. A canção chegou ao mundo no primeiro minuto do dia 1º de maio, acompanhada por um clipe que traduz em imagem tudo aquilo que a letra sugere: intensidade, abandono, resistência.
As cenas gravadas na praia não são cenário — são parte da narrativa. A luz do fim da tarde, o vento desordenado, os passos firmes dos artistas… tudo compõe uma estética que dispensa filtros. É verdade do começo ao fim.
Luiz Kingsman, natural de João Alfredo, é conhecido por sua capacidade de transitar entre estilos e emoções. Odoguiinha, de Vitória de Santo Antão, traz no timbre e na presença a urgência de quem tem algo a dizer — e diz com força. A conexão veio de forma simples, quase despretensiosa, mas o resultado mostra que não foi acaso: foi propósito.
“Cada verso tem um pedaço da gente”, afirma Kingsman. “É uma música sobre cicatrizes, mas também sobre como a gente dança mesmo machucado”, completa Odoguiinha.
Disponível nas principais plataformas digitais, “Se Decepção Matasse” é o tipo de faixa que não passa batida. É música feita com o peito aberto — dessas que tocam mais fundo quando você menos espera.